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ITÁLIA: Cassiana Brumati desvenda o velho continente em viagem gastronômica
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ITÁLIA: Cassiana Brumati desvenda o velho continente em viagem gastronômica

Sou uma apaixonada confessa, nem preciso jogar a moeda na Fontana de Trevi para ter certeza que vou voltar.

Desta vez, visitei três regiões tão diversas uma das outras que parecia que estava em três países diferentes, mas felizmente a pasta, o pão e a Nutella me lembravam que era tudo Itália mesmo…

O que me chamou a atenção nesta viagem foi como os italianos realmente aproveitam o que há de melhor, de simples e de regional na sua culinária e nos vinhos.

Estamos na litoral da Pughia? Comeremos frutos do mar, azeite regional, burrata e tomaremos Primitivo. Estamos nas montanhas da Toscana? Comeremos Javali, trufas e tomaremos Chianti.

Mas você pode estar pensando: trufa agora é simples? Sim! Trufa nada mais é do que um cogumelo difícil de encontrar e sem plantio; ah, e muito regional… Eu sempre fico muito impressionada com a simplicidade das receitas e com a sua execução: tomate, manjericão, alho e basta!

Fica perfeito! Voltei ainda mais viciada e intrigada em preparações quase rústicas como o Caccio e peppe: pecorino, pimenta-do-reino, água de cocção e massa, só! Afff! Merecia um Emoji assustado aqui.

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Carbonara: pecorino, bochecha de porco, gemas, pimenta-do-
reino e massa, fim! É tão maravilhoso porque nos testa a sermos cozinheiros melhores com muito pouco, porque não pense que são receitas fáceis de executar, não as subestimem; elas exigem muita técnica e muita atenção, além de usar poucos ingredientes e de lugares muito próximos.

Você não encontra na Itália supermercados com produtos frescos do outro lado do país, carnes bovinas são limitadas e, por vezes, nem encontradas; legumes e frutas são sempre os da época, lindos e frescos. Então, eu pergunto: pra que mais?

Quando cheguei no Brasil em plena greve, me deparei com algumas pessoas reclamando da falta de ingredientes nos mercados e como elas poderiam ficar sem alface roxa? Sem mamão papaia? Sem pitaia? E pensei no quanto estamos limitados à variedade dos ingredientes; que tal olhar na banca do lado? Sem alface? Come repolho. Sem mamão? Coma abacate, que, aliás, está na época.

Pegue do sítio do vizinho, do colega. Temos muita fartura pra reclamarmos quase sempre de barriga cheia de produtos tão longínquos.

O delicioso pode estar muito mais perto do que você imagina.

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