A automedicação é um hábito cada vez mais comum, e seus riscos vão muito além do que imaginamos.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), aproximadamente 20 mil pessoas morrem por ano no Brasil devido ao uso inadequado de medicamentos.
O que começa como uma simples dor de cabeça pode se transformar em uma intoxicação grave, reações adversas ou até mesmo complicações fatais.

Por que a automedicação é tão perigosa?
O médico João Stein Kannebley, especialista em cirurgia pediátrica e mestre em Genética Médica pela Unicamp, alerta que os principais riscos da automedicação incluem:
- Intoxicação por dose errada
- Tratamento inadequado para determinada condição de saúde
- Atraso no diagnóstico e no tratamento correto
- Dependência de medicações sem necessidade real
Além disso, sintomas semelhantes podem indicar doenças completamente diferentes, e um medicamento inofensivo para uma pessoa pode ser perigoso para outra.
Dados alarmantes sobre a automedicação
Um estudo do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) revelou que 76% dos brasileiros utilizam medicamentos por indicação de familiares, amigos ou vizinhos, muitas vezes sem qualquer conhecimento médico.
Isso aumenta as chances de erros de dosagem e uso incorreto, podendo causar efeitos colaterais graves.
Medicamentos mais perigosos
Algumas classes de medicamentos são especialmente arriscadas quando usadas sem prescrição médica:
✅ Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios: principais responsáveis por intoxicações graves.
✅ Ansiolíticos e anti-histamínicos: podem causar sonolência, dificuldade de concentração e aumentar o risco de acidentes.
✅ Antieméticos (remédios para náusea): interferem no sistema nervoso e podem agravar quadros clínicos se usados de forma inadequada.
Os sinais de intoxicação incluem vômitos, dores abdominais, dificuldade respiratória e até convulsões e morte.
Diante desses sintomas, o ideal é buscar atendimento médico imediatamente e evitar qualquer tentativa de automedicação adicional.

O impacto da publicidade na automedicação
Muitos medicamentos são amplamente divulgados na mídia, e a propaganda pode induzir ao uso indiscriminado.
A publicidade geralmente supervaloriza os benefícios e minimiza os riscos das medicações, levando o consumidor a acreditar que são soluções rápidas e seguras para qualquer sintoma.
Entretanto, qualquer remédio pode causar reações adversas, mesmo quando prescrito por um médico.
Como evitar a automedicação?
🔹 Nunca tome medicamentos sem prescrição de um profissional de saúde.
🔹 Evite seguir indicações de amigos ou parentes.
🔹 Leia sempre a bula e siga as orientações médicas corretamente.
🔹 Em caso de sintomas persistentes, procure um médico para um diagnóstico adequado.
A automedicação pode parecer um alívio imediato, mas os riscos superam os benefícios. A sua saúde merece cuidado profissional!
📢 Compartilhe este alerta e ajude a combater a automedicação!
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